O uso consciente de máscaras de proteção facial e do álcool em gel, bem como evitar aglomerações e respeitar o distanciamento social foram os pontos mais debatidos durante a primeira reunião de 2022 do Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus de Bonito. A cidade registrou aumento significativo de casos de Covid-19, chegando a 239 na primeira semana do ano.
Porém como não há registros, até o momento, de pacientes com sintomas graves da doença ou que necessitem de internação, o comitê optou por não fazer alterações no decreto vigente, nº 192 de 04/11/2021, mas vai reforçar as medidas contidas no documento, entre elas a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados ou com potencial de aglomeração de pessoas, o que inclui o comércio de forma geral, bem como atrativos, cultos, missas, entre outros.
“É de conhecimento de todos que nosso hospital mais que dobrou o número de atendimentos diários e aliado a isso, o aumento expressivo dos casos de Covid, criaram uma situação de pânico entre os moradores, porém destacamos que não há casos graves da doença e que no geral, os pacientes positivos estão realizando o tratamento em casa. Isso se deve, boa parte a vacinação, que não evita a contaminação, mas minimiza os sintomas significativamente, como estamos testemunhando agora”, detalhou o secretário de Saúde, Nivaldo Inácio.
O secretário também reforçou que é de extrema importância que a população mantenha a calma e respeite as medidas de segurança. “Pedimos que quem tiver sintomas gripais leves, busque realizar o tratamento em casa, pode até pegar o medicamento direto na farmácia municipal, evitando superlotar o hospital, porque mais da metade dos atendimentos na unidade estão sendo de pacientes com gripe. Outra coisa importantíssima é a vacinação, tanto contra o Covid quanto para a Influenza. As doses estão disponíveis no ESF Centro para todos os públicos, conforme a recomendação do Ministério da Saúde”, completou.
A partir desta semana a Vigilância Sanitária irá intensificar as ações de fiscalização, bem como os setores responsáveis devem cobrar de cada setor – comércio, turismo – o cumprimento dos protocolos de biossegurança.